Nova gasolina no Brasil: o que muda para o consumidor?

Neste mês de agosto, começou a chegar aos postos de combustível do Brasil uma nova gasolina. Isso porque foi publicada uma medida que estabelece novas especificações às distribuidoras e às revendedoras para a gasolina comercializada no Brasil. Essa medida é parte do Programa de Controle de Emissões Veiculares (Proconve), do Ibama, que tem como objetivo reduzir, aos poucos, a emissão de poluentes no ar, diminuindo o impacto ambiental causado pelos motores a combustão.

Mas que mudanças essa nova gasolina vai trazer para o dia a dia do consumidor? É o que veremos neste post. Confira!

Polui menos e ainda rende mais

A resolução determina que a nova gasolina tenha uma maior densidade energética – antes, costumava ser de 700 kg/m³; agora, está fixada em 715 kg/m³. Ainda que pareça uma diferença pequena, essa mudança significa que a nova gasolina deverá fornecer mais energia com o mesmo volume – diminuindo, assim, o consumo.

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A nova gasolina também apresenta uma facilidade maior de vaporização, favorecendo a total queima da mistura de ar e combustível e colocando a temperatura do motor em sua faixa ideal de funcionamento com mais rapidez. 

Esse menor consumo também traz bons resultados para o meio ambiente, já que quanto menos combustível consumido, menor a emissão de gases poluentes na atmosfera. Portanto, para o consumidor, a nova gasolina não só rende mais como também ajuda, ainda que paulatinamente, a causar menos danos ao planeta.

nova gasolina

Danifica menos o motor e traz economia a longo prazo

Outro fator de mudança trazido por essa nova resolução é em relação à octanagem da nova gasolina. Fixado agora em 92 octanas (antes o valor era de 87 octanas), esse novo valor deve evitar o que se chama de detonação ou batida de pino, um descompasso do motor provocado pela pré-ignição, antes da centelha, da mistura de ar e combustível dentro da câmara de combustão.

Nos carros modernos, há um sensor de detonação, responsável por retardar o avanço da ignição e evitar danos ao pistão, ao cilindro e ao cabeçote – o que evita também um grande prejuízo. Porém, ainda que haja esse sensor, o descompasso do motor aumenta o consumo de combustível, já que compromete a performance do motor. Essa nova gasolina, portanto, ajuda a evitar esses problemas.

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Além disso, que já traz economia a longo prazo por evitar danos a componentes do motor, devido à maior densidade e do aumento de octanas, a nova gasolina apresenta um rendimento mais próximo ao estipulado pelas fabricantes, por se assemelhar ao combustível usado nos testes feitos por elas. Isso significa também, a longo prazo, uma economia em relação à gasolina anterior, aumentando o rendimento do motor.

Pode custar mais caro na hora de abastecer, mas é mais confiável

De fato, a implantação da nova gasolina pode significar um aumento no preço do combustível na hora de abastecer, já que seu padrão de qualidade vai aumentar. Porém, com o maior rendimento trazido pelo seu uso, no fim do mês, a diferença não deve ser tão grande assim. Especialistas preveem um aumento de cerca de 3% a 4%, mas também um aumento do rendimento do motor próximo disso.

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A nova gasolina também pode ser adulterada, já que isso muitas vezes é feito diretamente no posto, misturando à gasolina qualquer solvente ou hidrocarboneto que queime e que reduza seu preço. Porém, com a estipulação de densidade e uma distribuição mais controlada, a adulteração se torna mais difícil e menos vantajosa para quem adultera.

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